Resolvendo o problema
É importante que, antes de se tentar resolver o problema por contra própria, consulte-se um médico veterinário especialista em Comportamento Animal. Afinal, para que haja sucesso no tratamento, é imprescindível o conhecimento de um profissional apto. Ele avaliará não só o problema dos latidos, mas o animal como um todo. Seus comportamentos habituais, temperamento, relacionamento familiar (socialização) e, principalmente, o ambiente onde vive.
Usualmente dito dentro da medicina humana ou veterinária, é cabível o uso do clichê “cada caso é um caso”. Assim, dependendo, por exemplo, da duração do problema, mais de um tipo de latido excessivo pode estar ocorrendo e diversas podem ser as motivações do animal para desencadear o comportamento. Avaliando por outro aspecto, em se tratando de um cão mais idoso (e.x. 11 anos) que recentemente manifestou o problema, deve-se desconfiar de uma alteração neurológica relativa à senilidade. Já um cão jovem que late em excesso somente na ausência do dono, pode estar sofrendo de ansiedade decorrente da separação.
Em ambos os casos, o médico veterinário solicitará exames laboratoriais que antecederão a terapia, através de medicamentos. Concomitantemente, irá avaliar e recomendar modificações no ambiente, ale de técnicas de modificação comportamental.
Geralmente, depois de definidas as principais motivações do problemas (por exemplo: chamar atenção, defesa de território, proteção à pessoas, medo, ansiedade, solidão, brincadeira, trabalho, facilitação social senilidade); o especialista recomendará o tratamento adequado.
As principais medidas gerais são:
- Promover/aumentar atividade física do cão;
- Promover/aumentar estimulação mental ao cão, principalmente nos horários onde os latidos são mais excessivos;
- Recompensar o cão (através de elogios, carinho e até petiscos), quando está quieto;
- Não punir latidos. (E sim, utilizar equipamentos para interrompê-los de forma despersonalizada, tais como coleiras anti-latido).
- Não oferecer brinquedos, petiscos, carinho ou até conversa; na tentativa de acalmar o cão que late excessivamente.
As principais medidas específicas dependerão de:
- Quais as motivações para desencadear o problema que já foram definidas pelo profissional.
- Por exemplo, Caso 01: latidos excessivos em decorrência de territorialidade. Deve-se tentar também diminuir as chances de defesa de território; mantendo as cortinas fechadas, de modo que o cão não perceba a aproximação de estranhos.
- Caso 02: situação de ansiedade. Trabalhos de relaxamento, através de massagens e prática de exercícios de atenção, serão ferramentas valiosas.
- Caso 03: latidos excessivos em decorrência de excitação. Deve-se ensinar ao cão comportamentos alternativos (ex: sentar, deitar), incompatíveis com o latido. Tais comportamentos serão solicitados ao cão em situações de excitabilidade.
Apesar de diversas possibilidades de tratamento, latidos excessivos constituem um problema comportamental bastante difícil de ser extinto.
Fonte: http://www.clubeshihtzu.com.br/todas/materias/latidos-excessivos-como-resolver-o-problema
Clube de Cãopo (Finalmente!!!)
Há 3 anos
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